magens inéditas da quadrilha que roubava etiquetas de identificação das malas e despachava drogas pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos foram divulgadas pelo Fantástico neste domingo (23). Na última semana a Polícia Federal prendeu 17 pessoas acusadas de participarem do esquema. O crime foi descoberto em março deste ano, quando duas brasileiras foram presas na Alemanha após terem a bagagem trocada por uma mala com cocaína.
As imagens mostram uma funcionária terceirizada do aeroporto, Carolina Pennacchiotti, de 35 anos, responsável por organizar a fila de bagagens no aeroporto e, também, a troca de etiquetas. “Acho que vou ter que arrumar um emprego, porque este aqui está difícil, cansativo”, diz ela em um áudio obtido pela Polícia Federal.
Carolina começou a ser investigada em abril de 2023, quando Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram presas em Frankfurt, na Alemanha. As duas passaram 38 dias na prisão, mas ainda são investigadas pelas autoridades alemãs, que têm posse de suas bagagens e celulares.
Junto com Carolina, Tamires Zacharias, de 31 anos, também foi presa e é investigada de participar do esquema. Ela é funcionária da Gol e seria responsável por receber as bagagens com droga e despachá-las sem comprovante. Imagens do sistema de segurança do aeroporto mostram diversos momentos em que ela faz isso.
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‘Cansativo’, diz mulher apontada como organizadora da quadrilha que troca etiquetas no aeroporto de Guarulhos
Imagens mostram dupla trocando etiquetas de bagagens
Imagens inéditas da quadrilha que roubava etiquetas de identificação das malas e despachava drogas pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos foram divulgadas pelo Fantástico neste domingo (23). Na última semana a Polícia Federal prendeu 17 pessoas acusadas de participarem do esquema. O crime foi descoberto em março deste ano, quando duas brasileiras foram presas na Alemanha após terem a bagagem trocada por uma mala com cocaína.
As imagens mostram uma funcionária terceirizada do aeroporto, Carolina Pennacchiotti, de 35 anos, responsável por organizar a fila de bagagens no aeroporto e, também, a troca de etiquetas. “Acho que vou ter que arrumar um emprego, porque este aqui está difícil, cansativo”, diz ela em um áudio obtido pela Polícia Federal.
Carolina começou a ser investigada em abril de 2023, quando Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram presas em Frankfurt, na Alemanha. As duas passaram 38 dias na prisão, mas ainda são investigadas pelas autoridades alemãs, que têm posse de suas bagagens e celulares.
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Junto com Carolina, Tamires Zacharias, de 31 anos, também foi presa e é investigada de participar do esquema. Ela é funcionária da Gol e seria responsável por receber as bagagens com droga e despachá-las sem comprovante. Imagens do sistema de segurança do aeroporto mostram diversos momentos em que ela faz isso.
As bagagens, que até então estavam se etiqueta, seguem para uma área interna do aeroporto, onde dois funcionários terceirizados, David de Souza e Pedro Venâncio, retiram a etiqueta de uma mala qualquer e a colocam na que possui drogas. Sabendo que existem câmeras de segurança, a dupla usa uma pilha de malas para esconder a ação.
A Polícia Federal identificou três criminosos acusados de chefiar a quadrilha do aeroporto, que também foram presos, entre eles Fernando Reis, conhecido como Brutos. Ele é apontado como a pessoa que gravou um áudio orientando Thamires. “Se caso chegar alguém e perguntar alguma coisa, fala que uma pessoa chegou nela e pediu ajuda para fazer check-in, mas não conhecia”.
A defesa de Carolina disse que a prisão configura uma violação das normas legais e que ela é inocente. Thamires foi demitida e confessou o esquema. A Gol afirmou que desde abril se colocou em deposição das autoridades e que repudia as ações criminosos. Já a defesa de Brutus diz que ele é inocente.
