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Guarulhos não passa por surto de meningite e faixa etária de risco está sendo vacinada

O número de casos de meningite meningocócica diminuiu em 2022 na comparação com 2019, ano anterior à pandemia de covid
A cidade de Guarulhos não passa por um surto de meningite meningocócica C e a população não precisa ficar em estado de alerta. A Prefeitura emitiu um comunicado, devido a vários boatos que têm se espalhado pelas redes sociais e causado confusão entre os guarulhenses.

Em toda a cidade o número de casos de meningite meningocócica diminuiu em 2022 na comparação com 2019, ano anterior à pandemia de covid. Até a semana epidemiológica 39 (primeira do mês de outubro) essa diminuição chega a 44,32%.

Medidas de prevenção

A medida mais eficaz para a prevenção das doenças imunológicas é a imunização. O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde indica a vacinação de bebês e adolescentes contra a meningite, cobrindo vários tipos de bactérias causadoras da doença. O responsável deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para verificar a situação vacinal da criança e do adolescente. É importante ressaltar que os trabalhadores da saúde estão recebendo a dose da vacina contra a meningite C nas unidades-polo do município.

Outra medida importante é manter as etiquetas respiratórias, ou seja, higienizar as mãos com frequência, manter ambientes arejados e cobrir o nariz e boca ao tossir e espirrar.

Meningite

A meningite é uma inflamação das meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por vírus (meningite viral), bactéria (meningite bacteriana), fungos (meningite fúngica) e parasitas.

A meningite viral é a que ocorre mais frequentemente e, em geral, evolui bem. Pode ser transmitida pelo contato com a saliva e a secreção respiratória ou por meio de água e alimentos contaminados.

Já a meningite bacteriana é uma doença grave, que pode ser causada por várias bactérias. Elas são transmitidas pela tosse ou espirro do paciente, por meio de secreções eliminadas pelo trato respiratório (nariz e boca). Para que essa transmissão ocorra, há necessidade de contato direto, íntimo e frequente com a pessoa doente (troca de secreção).

Quando a bactéria é o meningococo, a febre é súbita, há vômitos em jato, convulsões, presença de manchas vermelhas na pele que não desaparecem quando se faz pressão sobre elas e dor de cabeça intensa.

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